As
experiências como estudantes em relação às TICs são as menores ou quase
nenhuma, portanto, muito pouco disso poderemos aplicar aos nossos
futuros alunos, a não ser o que aprendemos fora dela.
Contudo,
o que hoje sabemos foi adquirido durante nossas idas até aqui, com o
dia a dia, com as exigências de nossos empregos, em alguns casos para
poder dar auxílio aos filhos, dentre outras formas que a rotina nos
propõe.
Apesar
disso, nós como futuros professores, precisamos, desde agora, ir em
busca de alternativas para que possamos estabelecer vínculos com os
estudantes de maneira que as TICs de tornem uma ponte entre eles e nós, e
não sejam vistas como empecilho para uma aproximação saudável que venha
ao encontro do ensino e aprendizagem.
Para
tanto, conforme diz o texto da unidade C, o uso de diferentes recursos
tecnológicos pode contribuir não somente para a aprendizagem dos alunos,
mas também para a supressão (ainda que parcial) de lacunas entre as
expectativas da sociedade sobre a escola e aquilo que se tem feito em
termos de desenvolvimento curricular.
Para
que as TICs sejam utilizadas dentro do ambiente escolar de forma
correta, precisa-se estabelecer limites e regras para sua utilização,
dando aos alunos uma explicação de como as TICs devem ser dentro da
escola e fora dela, para que isso não se torne motivo para conflitos
durante as atividades curriculares.
Diversas
formas de aplicação das TICs podem ser citadas como: correio eletrônico
(e-mail), chats, MSN, redes sociais (Orkut, facebook, twitter), wikis,
entre outras formas de comunicação, interação e exposição de idéias e
aprendizados.
Porém,
apesar dessa enormidade de opções que encontramos neste mundo
tecnológico, a explicação destas dentro do currículo escolar deve ser
muito bem planejado para que não haja uma interação adversa dos alunos
em relação aos objetivos reais destas atividades propostas pelos
professores.
Como
todos sabemos, o ser humano é muito exigente e hoje, com tantas opções,
os alunos se distraem facilmente se as atividades estabelecidas não
despertam interesses reais para o seu dia a dia, ou seja, conteúdos que
eles conseguem associar e aplicar em suas vidas cotidianas não
interessam, mas se estas forem expostas de formas diferentes e
utilizando ferramentas interativas e interessantes ao ver destes
aprendizes, melhor será o desenvolvimento destas aulas e a aprendizagem
se dará de forma mais intensa.
A
partir da abordagem deste tema nós, futuros professores, precisamos
estar preparados para receber tais informações de forma que possamos
assimilar as reais necessidades impostas pelo ambiente em que nossos
estudantes estão para que possamos, assim, aplicar o conteúdo proposto
pelo currículo de forma em que este seja interpretado e utilizado
tornando-se o ponto de partida para a construção de um futuro digno fora
dos muros da escola.
E para finalizar, venho com uma frase de Rivoltella: “educar para os meios de comunicação é educar para a cidadania”.
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